bem, em primeiro lugar gostaria de agradecer a todas as pessoas que leram o meu blog, às que comentaram, aquelas que vieram falar comigo, às que simplesmente leram e guardaram para si aquilo que eu tento transmitir e sei que de alguma forma o consigo fazer...obrigada...
como diz um dos meus actuais professores "a tristeza e a nostalgia produzem" e é verdade, quando estou radiante quero viver toda essa alegria de uma maneira avassalora, sem conseguir sentar-me durante cinco minutos para aqui escrever, quando estou contente arranjo mil e uma formas de expressar o que sinto, mas triste ou nostálgica não...
quando estou num estado menos positivo o que me liberta a angústia são as teclas deste computador, a conversa que tenho com o meu inconsciente através destas teclas ganha sentido e alivia...alivia este coração que por vezes sofre mais do que devia, se preocupa mais do que devia, valoriza mais do que devia...enfim...é o que dá sentir tudo de um modo único...
dando(alguma)continuidade às palavras antes escritas neste blog, posso dizer que houve situações que se alteraram...
vejo mais vezes o nosso cinquenta, parece a cada momento mais animado o que me anima também e me faz ter esperança que tudo se vai aproximar do que era antes, noto-o mais maduro, mais homenzinho, mais consciente e mais racional...não quero com isto dizer que antes não o era mas uma situação destas modifica qualquer um e ainda bem que neste caso é para melhor... estamos sempre contigo...
outra novidade é o amor...o amor é algo que a cada dia faz mais sentido, a cada dia ganha mais terreno, a cada dia doi mais estar longe, a cada dia me sinto mais parte de outra pessoa, a cada dia juntos tudo o que mais desejei e também o que mais temi acontece...basta olhar, basta ler uma mensagem, basta pensar num sorriso...
o que custa é a distância, a intensidade de sentimentos e a falta do toque, do cheiro...não...estou a mentir a mim própria...o que me custa mais são as palavras ditas e ouvidas e mais que estas, as que custam mais são aquelas que não oiço e aquelas que não consigo dizer...
espero ganhar a coragem que tanta gente diz que tenho e falar...dizer logo o que tenho para dizer antes que me arrependa de não o fazer..farto-me de dar conselhos e não sou capaz de seguir os meus próprios conselhos...aliás digo isso muitas vezes a algumas pessoas...
e por hoje a minha cabeça e a minha nostalgia não produzem mais...
Marisa Silvestre*
sábado, 17 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
a pensar...
por vezes não precisamos de ler nem escrever para entrarmos em tranquilidade connosco e com a vida...parece muito lamechas escrito por mim, mas foi o que senti no momento em que me tiraram esta fotografia...um dia muito bem passado com alguém muito especial...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Aborrecida...
Aborrecida 18 de setembro
este meu diário começa a ser muito negativo, cada vez que posso vir aqui escrever estou num estado assim para o lastimável...terça fui até Viana do Castelo e tive com a minha Gémea, foi divertido...Quarta lá vestimos as duas o belo do traje e fomos receber os caloiros na matrícula...No geral não correu mal, organizámo-nos bem com o Almirante Mano e até com o resto do pessoal da comissão que por lá apareceu...recebemos os caloiros, pintámo-los, praxamo-los e fartámo-nos de rir...no final até foi um dia bem passado fora uma ou duas excepções e as terríveis dores nos pés...durante o dia o que mais me custou foi olhar para o 50 paus, como tão carinhosamente lhe chama-mos, gosto muito dele pois é alguém que sempre cumprimentou toda a gente de igual modo e vê-lo assim...doente...cabeça rapada à gilete, magro e com os pêlos da cara a caírem visivelmente, custou-me muito...no entanto, ele tinha aquele mesmo sorriso de sempre, estava bem disposto e bastante animado...gostava de falar claramente com ele e tentar perceber como eu e os que nos rodeiam pudemos ajudar a vencer esta batalha da maneira mais branda possível...sinto-me inútil no meio disto tudo...
depois, vou muito contente para o comboio a tentar pôr alguma conversa em dia com o Mano e quando lá chego tenho a feliz notícia de que só iria pagar metade do bilhete nesse dia... o dia estava mesmo a correr bem... minha irmã liga-me e consigo ouvir o meu sobrinho/afilhado a fazer barulhinhos típicos de quem tem quase 2 meses...fiquei ainda mais contente...
o dia não podia ser perfeito, porque como já referi noutra página não há nada perfeito.. no comboio tudo mudou...um telefonema interrompido, um telefonema em espera, um telefonema com perturbações, enfim...tudo com a mesma pessoa..aquela pessoa com quem eu pensava em breve falar de amor e agora não sei nada...pequenas coisas, a mim, fazem-me perceber que num futuro próximo as coisas podem piorar e aí já vou estar demasiado envolvida, aliás eu já estou demasiado envolvida...não sei que fazer, mas uma coisa é certa por mais sentimento que tenha, eu não deixo passar nada como se não tivesse acontecido...não posso, não sei fingir, não gosto de sentir um objecto ou um passatempo...aquela treta do dar sem receber para mim não passa de balelas...eu dou ( e toda gente faz isso, mas não admite) com intenção de ser reconhecida por essa pessoa, dou com intenção de ver humildade e agradecimento no rosto ou nas palavras dessa mesma pessoa..
hoje aconteceu de novo e passei o dia todo triste e desanimada...enfim...não sei o que fazer...só queria acreditar no que ele me diz e que tudo vai mudar...
será que gostar não chega mesmo?
Marisa Silvestre *
este meu diário começa a ser muito negativo, cada vez que posso vir aqui escrever estou num estado assim para o lastimável...terça fui até Viana do Castelo e tive com a minha Gémea, foi divertido...Quarta lá vestimos as duas o belo do traje e fomos receber os caloiros na matrícula...No geral não correu mal, organizámo-nos bem com o Almirante Mano e até com o resto do pessoal da comissão que por lá apareceu...recebemos os caloiros, pintámo-los, praxamo-los e fartámo-nos de rir...no final até foi um dia bem passado fora uma ou duas excepções e as terríveis dores nos pés...durante o dia o que mais me custou foi olhar para o 50 paus, como tão carinhosamente lhe chama-mos, gosto muito dele pois é alguém que sempre cumprimentou toda a gente de igual modo e vê-lo assim...doente...cabeça rapada à gilete, magro e com os pêlos da cara a caírem visivelmente, custou-me muito...no entanto, ele tinha aquele mesmo sorriso de sempre, estava bem disposto e bastante animado...gostava de falar claramente com ele e tentar perceber como eu e os que nos rodeiam pudemos ajudar a vencer esta batalha da maneira mais branda possível...sinto-me inútil no meio disto tudo...
depois, vou muito contente para o comboio a tentar pôr alguma conversa em dia com o Mano e quando lá chego tenho a feliz notícia de que só iria pagar metade do bilhete nesse dia... o dia estava mesmo a correr bem... minha irmã liga-me e consigo ouvir o meu sobrinho/afilhado a fazer barulhinhos típicos de quem tem quase 2 meses...fiquei ainda mais contente...
o dia não podia ser perfeito, porque como já referi noutra página não há nada perfeito.. no comboio tudo mudou...um telefonema interrompido, um telefonema em espera, um telefonema com perturbações, enfim...tudo com a mesma pessoa..aquela pessoa com quem eu pensava em breve falar de amor e agora não sei nada...pequenas coisas, a mim, fazem-me perceber que num futuro próximo as coisas podem piorar e aí já vou estar demasiado envolvida, aliás eu já estou demasiado envolvida...não sei que fazer, mas uma coisa é certa por mais sentimento que tenha, eu não deixo passar nada como se não tivesse acontecido...não posso, não sei fingir, não gosto de sentir um objecto ou um passatempo...aquela treta do dar sem receber para mim não passa de balelas...eu dou ( e toda gente faz isso, mas não admite) com intenção de ser reconhecida por essa pessoa, dou com intenção de ver humildade e agradecimento no rosto ou nas palavras dessa mesma pessoa..
hoje aconteceu de novo e passei o dia todo triste e desanimada...enfim...não sei o que fazer...só queria acreditar no que ele me diz e que tudo vai mudar...
será que gostar não chega mesmo?
Marisa Silvestre *
Sem vontade
ora bem, ontem deixei inacabado o meu texto e deu-me tempo para pensar naquilo que pensei que faltava escrever, mas não falta...não adianta falar mais de temas ou pessoas que só entram na nossa vida para plantar algo de negativo...não adianta falar daquelas pessoas em quem pensávamos confiar para o resto da vida...não adianta falar das desilusões que os mais próximos, os que mais amamos nos dão...não adianta, porque se depois de tudo, de bom e de mau, que já passámos com essas pessoas, isso não chegou para nos conhecerem realmente ao ponto de nos desiludirem de uma forma tão ridícula, então não adianta mesmo gastar nem mais uma linha desta página a falar destas pessoas, destes temas...
vamos antes falar de coisas mais agradáveis...como eu voltar à faculdade...já me cansava estar de férias e talvez isso se deva ao facto de em quase dois meses só ter tido uma semana para mim e mesmo assim os problemas voaram atrás de mim...
manos começaram hoje mais um ano lectivo e o dia foi de agitação, a normal numa cidade quando se inicia mais um ano de percurso escolar, para nós não correu mal, para além do nervoso miudinho, característico destas andanças...
para mim...agora vem a comissão, as aulas, as praxes, os jantares, o vai vem para casa e tudo isso que durante o período lectivo me deixava de rastos, mas avaliando bem faz-me muita falta...
já só falta um ano, espero bem que sim, um ano que ou vai ser muito lento ou vai ser muito rápido...é tentar manter a tranquilidade e aproveitar e gravar tudo para mais tarde recordar...
hoje não estou muito para escritas, estou distraída e assim não tem valor...
quando voltar de Viana logo tento voltar à escrita em condições...
Marisa Silvestre *
vamos antes falar de coisas mais agradáveis...como eu voltar à faculdade...já me cansava estar de férias e talvez isso se deva ao facto de em quase dois meses só ter tido uma semana para mim e mesmo assim os problemas voaram atrás de mim...
manos começaram hoje mais um ano lectivo e o dia foi de agitação, a normal numa cidade quando se inicia mais um ano de percurso escolar, para nós não correu mal, para além do nervoso miudinho, característico destas andanças...
para mim...agora vem a comissão, as aulas, as praxes, os jantares, o vai vem para casa e tudo isso que durante o período lectivo me deixava de rastos, mas avaliando bem faz-me muita falta...
já só falta um ano, espero bem que sim, um ano que ou vai ser muito lento ou vai ser muito rápido...é tentar manter a tranquilidade e aproveitar e gravar tudo para mais tarde recordar...
hoje não estou muito para escritas, estou distraída e assim não tem valor...
quando voltar de Viana logo tento voltar à escrita em condições...
Marisa Silvestre *
Pessoas
domingo, 23.50...encontro-me eu sentada na mesa da sala com o portátil à frente e os dois telemóveis bem perto de mim e em contacto com quem mais me percebe e atura...ao mesmo tempo vou pensando no que tem ocorrido nestes últimos dias...desde a última escrita neste diário aconteceram algumas coisas que me alegraram e também que me entristeceram...e como é possível tanto mudar em tão pouco tempo?
quer dizer...porque demoramos tanto tempo a apercebermo-nos do que realmente são aqueles que nos rodeiam e os objectivos que têm?
normalmente consigo tirar muito boas primeiras impressões, é verdade, raramente me engano e como o ser humano insiste em ser estupidamente previsível aquilo que vejo à primeira vista não se distancia muito da verdadeira realidade...observei este facto em amigos, amigos dos meus amigos, familiares e afins...pessoas com duas caras é o que mais há por aí e o pior é também existirem pessoas que acham que toda a gente tem algo de bom, que todos merecem uma segunda oportunidade...tretas pah...
é verdade que a perfeição não passa de uma mera palavra que tenta descrever aquilo que quase todos nós tentamos alcançar, é verdade, mas também é verdade que não podemos ser demasiado simpáticos, pois vai existir alguém que julgamos conhecer e gostar, vai existir esse alguém que nos pisa e se apodera daquilo que de mais puro sentimos para puder tirar assim o seu partido...cansada dessa gentinha, cansada de tentar proteger os que considero meus dessa gentinha...estou cansada de praticamente tudo, pois ser bom parece não compensar...parece que os bons têm de provar constantemente que estão a ser verdadeiramente bons porque assim o desejam...mas será que quando não temos vida própria temos de interferir com a de outros? alguém por favor que me explique porque é que se complica tanto?
estes últimos dias deram para viajar, viajar ao encontro do amor...nem acredito que escrevi isto, mas cada vez mais acredito que num futuro próximo é esta a palavra certa a usar para descrever o que sinto e melhor...o que partilho com alguém por quem nutro muito mais que carinho e paixão...
e esse alguém deve estar à espera do meu telefonema de boa noite...
deixo incompleto o meu texto de hoje, mas só para que a vontade de escrever não se desmorone-se do meu coração...
Marisa Silvestre *
quer dizer...porque demoramos tanto tempo a apercebermo-nos do que realmente são aqueles que nos rodeiam e os objectivos que têm?
normalmente consigo tirar muito boas primeiras impressões, é verdade, raramente me engano e como o ser humano insiste em ser estupidamente previsível aquilo que vejo à primeira vista não se distancia muito da verdadeira realidade...observei este facto em amigos, amigos dos meus amigos, familiares e afins...pessoas com duas caras é o que mais há por aí e o pior é também existirem pessoas que acham que toda a gente tem algo de bom, que todos merecem uma segunda oportunidade...tretas pah...
é verdade que a perfeição não passa de uma mera palavra que tenta descrever aquilo que quase todos nós tentamos alcançar, é verdade, mas também é verdade que não podemos ser demasiado simpáticos, pois vai existir alguém que julgamos conhecer e gostar, vai existir esse alguém que nos pisa e se apodera daquilo que de mais puro sentimos para puder tirar assim o seu partido...cansada dessa gentinha, cansada de tentar proteger os que considero meus dessa gentinha...estou cansada de praticamente tudo, pois ser bom parece não compensar...parece que os bons têm de provar constantemente que estão a ser verdadeiramente bons porque assim o desejam...mas será que quando não temos vida própria temos de interferir com a de outros? alguém por favor que me explique porque é que se complica tanto?
estes últimos dias deram para viajar, viajar ao encontro do amor...nem acredito que escrevi isto, mas cada vez mais acredito que num futuro próximo é esta a palavra certa a usar para descrever o que sinto e melhor...o que partilho com alguém por quem nutro muito mais que carinho e paixão...
e esse alguém deve estar à espera do meu telefonema de boa noite...
deixo incompleto o meu texto de hoje, mas só para que a vontade de escrever não se desmorone-se do meu coração...
Marisa Silvestre *
Finalmente
9 de Setembro
Hoje finalmente encontrei algo que à muito andava à procura...um diário online...não considero antiquado escrever num belo caderno, mas nos tempos que correm é cada vez mais difícil conseguir guardar cuidadosamente um desses tão preciosos caderninhos...em adolescente tive vários e à uns anos, com muito pesar, tive de me desfazer deles por motivos que agora não interessam nada...
a partir de hoje, posso finalmente relatar os meus dias sem ser a alguém que me possa confrontar, pois por vezes, necessito somente de escrever o que sinto e o que realmente se passa comigo sem ter receio das represálias ou dos pesados julgamentos...
ultimamente tenho-me vindo a aperceber que quanto mais maduros nos tornamos, menos amigos vamos tendo ou cada vez menos amigos de verdade vamos tendo, nunca gostei do termo de melhor amigo porque cada um é melhor à sua maneira e neste momento apercebo-me que esse termo não tem, para mim, nenhum sentido...as desilusões vêem de onde menos esperamos e o apoio incondicional também...
estou cansada de pertencer a situações onde o problema é sempre a falta de sinceridade das pessoas, o medo de fazer algo que se sabe que se estão a fazer mal e se faz da mesma maneira...para quê tudo isso? para que mentir? para que esconder? para que se fazer de quem não somos para agradar aos outros? e depois? e as consequências?
estou terrivelmente cansada de assistir e ter de interagir com este tipo de pessoas e de realidades...
só quero estar bem comigo e com os que me rodeiam, por isso façam-me o favor de me deixar tranquila e fora destas mirabolantes e impensáveis situações de infantilidade...
kiduxo sempre tua do mesmo modo que só nós sabemos,
Marisa Silvestre *
Hoje finalmente encontrei algo que à muito andava à procura...um diário online...não considero antiquado escrever num belo caderno, mas nos tempos que correm é cada vez mais difícil conseguir guardar cuidadosamente um desses tão preciosos caderninhos...em adolescente tive vários e à uns anos, com muito pesar, tive de me desfazer deles por motivos que agora não interessam nada...
a partir de hoje, posso finalmente relatar os meus dias sem ser a alguém que me possa confrontar, pois por vezes, necessito somente de escrever o que sinto e o que realmente se passa comigo sem ter receio das represálias ou dos pesados julgamentos...
ultimamente tenho-me vindo a aperceber que quanto mais maduros nos tornamos, menos amigos vamos tendo ou cada vez menos amigos de verdade vamos tendo, nunca gostei do termo de melhor amigo porque cada um é melhor à sua maneira e neste momento apercebo-me que esse termo não tem, para mim, nenhum sentido...as desilusões vêem de onde menos esperamos e o apoio incondicional também...
estou cansada de pertencer a situações onde o problema é sempre a falta de sinceridade das pessoas, o medo de fazer algo que se sabe que se estão a fazer mal e se faz da mesma maneira...para quê tudo isso? para que mentir? para que esconder? para que se fazer de quem não somos para agradar aos outros? e depois? e as consequências?
estou terrivelmente cansada de assistir e ter de interagir com este tipo de pessoas e de realidades...
só quero estar bem comigo e com os que me rodeiam, por isso façam-me o favor de me deixar tranquila e fora destas mirabolantes e impensáveis situações de infantilidade...
kiduxo sempre tua do mesmo modo que só nós sabemos,
Marisa Silvestre *
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